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17 de junho de 2011

Nova Pirâmide Alimentar

Foi com a finalidade de orientar pessoas a respeito de uma alimentação saudável que a Pirâmide Alimentar foi criada, em 1992, pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda). Em vigor há uma década, a Pirâmide Alimentar tradicional tem sua base constituída por carboidratos como pães, macarrão, arroz. Seguida no andar de cima por frutas, legumes e verduras. Depois, já no consumo restrito, encontram-se os laticínios (leite, iogurte e queijos) e ao seu lado, o grupo das carnes, frango, peixes, ovos e feijão. No topo da pirâmide, e significando consumo moderado, estão as gorduras e os açúcares.

Embora a Pirâmide tenha se tornado um ícone da Nutrição na década passada, até recentemente nenhum estudo avaliou a saúde das pessoas que adotaram suas recomendações e diretrizes. Uma série de motivos levou o Departamento de Nutrição da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard elaborar uma nova Pirâmide, esta com a base constituída por exercícios físicos e o controle de peso. Depois os carboidratos integrais (pães e arroz integrais) juntamente com óleos vegetais. Logo acima, estão as verduras, os legumes e as frutas. Depois, estão as castanhas, o amendoim e as leguminosas (feijão, ervilha e grão de bico). Em seguida, estão peixes, frango e ovos. No topo da pirâmide encontram-se os laticínios ou suplementos de cálcio, e por último, arroz branco, pães brancos, batata, macarrão e doces, além da carne vermelha e a manteiga.




As duas pirâmides se assemelham quanto a posição das verduras, legumes e frutas, que devem ser consumidos com entusiasmo e traz uma nova base, constituída por exercícios físicos e controle de peso, cujos benefícios são incontestáveis.
Para que serve?
Quando se fala em qualidade de vida é fácil se lembrar de fatores como: praticar exercícios físicos, não fumar, não ingerir bebidas alcoólicas e o essencial: bons hábitos alimentares. Uma dieta equilibrada é parte fundamental para uma vida saudável.
É por isso que a Pirâmide Alimentar foi criada, para explicar, de forma ilustrativa e de um jeito fácil, a importância de cada alimento, separando-os em grupos e mostrando as quantidades ideais de consumo de cada um deles.

A Nova Pirâmide é constituída por 6 níveis formados pelos grupos de alimentos, além da base que é constituída por exercícios físicos e controle de peso. Quanto maior o espaço que cada grupo ocupa na pirâmide, maior é a quantidade que este deve ser consumido.
Foque na qualidade dos alimentos consumidos e não apenas nas quantidades. A Nova Pirâmide dos alimentos não especifica as porções dos alimentos em gramas. Ela é um guia simples que ajuda você a a decidir como se alimentar. Você vai passar a prestar mais atenção na qualidade da sua alimentação.
Uma alimentação baseada em alimentos não industrializados é a mais saudável. Prefira as hortaliças, as frutas, os grãos integrais e as gorduras saudáveis como o óleo de canola e o azeite de oliva extra-virgem. Estes alimentos são ricos em vitaminas, minerais e fibras. Além do mais, os cereais integrais são digeridos mais lentamente, mantendo o organismo saciado por mais tempo. Os refinados devem ser banidos para o topo (comer esparsamente), juntamente com os doces.

Prefira as carnes vermelhas magras, os peixes e as aves. Evite carnes vermelhas gordas, grãos refinados, doces, bebidas adocicadas e alimentos ricos em sal. Estes alimentos são ricos em calorias e pobres em nutrientes.

Os leites e seus derivados magros ou desnatados são mais saudáveis além de serem ricos em proteínas e cálcio.

Lembramos que o objetivo da Nova Pirâmide alimentar é fornecer informações gerais e ao mesmo tempo bastante úteis para a população sobre o consumo de uma alimentação saudável. No entanto, estas informações não são destinadas a oferecer um aconselhamento nutricional personalizado.

4 de junho de 2011

Vitamina C


Você sabia que quando você treina, há uma maior liberação de radicais livres, que são átomos ou moléculas que insistem em danificar o seu organismo?

Pois é... Durante a atividade física prolongada de alta intensidade, pode-se aumentar 10 vezes ou até mais o consumo de oxigênio dos músculos, o que intensifica a produção de radicais livres, gerando lesão das células e tecidos.

E não é só isso, indivíduos que praticam exercícios intensos podem ter um aumento no risco de doenças respiratórias, porque, radicais produzidos durante o exercício deprimem o sistema imunológico, e adivinha quem age para regenerar este sistema? A vitamina C. (ebaa!)

Ela é considerada um dos mais potentes antioxidantes, por sua capacidade em doar elétrons e inibir os radicais livres, diminuindo em até 30% o estresse oxidativo, e ainda potencializa a ação de outros antioxidantes, principalmente a vitamina E.
Outro fato relacionado à vitamina C, é que ela tem papel essencial no tecido conjuntivo, cartilagem e tecido ósseo, “tecidos importantes que sempre devem ser preservados pelo o atleta”.

Alguns estudos demonstraram que a suplementação com a vitamina C por um tempo prolongado pode causar benefícios em relação à dor e à lesão muscular, e ainda melhora a condição física, pois, participa do retardo do inicio da fadiga.

Em condições normais, nosso organismo utiliza de 3 a 4% da vitamina ingerida, já o atleta de atividades intensas, tem um consumo de até 70%.

Muitos especialistas recomendam que atletas precisem de uma oferta maior de vitamina C do que a recomendada pela RDA, mesmo por que, os níveis desta vitamina baixam após uma competição ou treino.

Efeitos colaterais de sua alta ingestão: diarréia e distúrbios gastrintestinais, excreção de oxalato e formação de cálculos renais, excreção de ácido úrico, aumento na absorção de ferro podendo levar a uma sobrecarga, diminuição nos níveis de vitamina B12 e cobre, aumento na demanda de oxigênio e até mesmo efeitos pró-oxidantes. Por isso a necessidade do acompanhamento especializado para sua suplementação, assim suas doses serão mais corretas e a chance de um efeito adverso é bem menor.

Alguns fatores ambientais podem influenciar na demanda deste nutriente, por exemplo: se você treina em baixas ou altas temperaturas, com muita poluição ou/e com exposição a metais pesados, a necessidade de seu consumo por aumentar ou diminuir.

O principal sintoma de carência da vitamina C é o escorbuto, porém, alguns sinais subclínicos também são comuns quando a ingestão alimentar não é adequada, como: falta de apetite, cabelos secos e quebradiços, fadiga, irritabilidade, tristeza e apatia, hemorragias, fraqueza muscular, fácil aparecimento de hematomas, baixa capacidade de cicatrização de feridas, anemia, danos no crescimento, dores nos tendões e inchaço nas articulações, sangramento das gengivas na escovação, pele seca e áspera.

A vitamina C é sintetizada pelas plantas e pela maioria dos mamíferos, porém, nós seres humanos não a sintetizamos, daí a necessidade de sua ingestão diária através da dieta.

O ideal é consumir alimentos ricos nesta vitamina ou usar a suplementação conforme indicação do médico ou nutricionista. Ela é melhor absorvida em menores doses e varias vezes ao dia, dessa forma as dosagens plasmáticas serão mantidas ao longo do dia.

As boas fontes alimentares de vitamina C são: Tomate, Pimenta vermelha, Espinafre, Cebola, Rabanete, Verduras de folhas verdes, Acerola, Brócolis, Couve-flor, Mamão, morangos, couve de Bruxelas, melão catalunpo, além de todas as frutas cítricas (laranja, grapefruit, limão).

Na hora de comprar alimentos ácidos (que contém a vitamina C), lembre-se de verificar se eles estão embalados sem oxigênio e estocados a baixa temperatura e sem exposição à luz, assim pode-se garantir uma melhor estabilidade da vitamina.

Os efeitos positivos de um consumo adequado desta vitamina não ocorrem apenas entre praticantes de atividades físicas, muitas pesquisas demonstram que um adequado consumo de antioxidantes, atua na prevenção e/ou diminuição de certos tipos de doenças, inclusive cânceres.

É importante lembrar que para exercer sua função antioxidante, a vitamina C em forma de ascorbil, deve estar sempre associada a outros antioxidantes, caso contrário ela terá um efeito oxidante. Mesmo por que, medidas isoladas não tem se mostrado tão positivas assim.

2 de junho de 2011

Treinar no inverno?Por quê não?


O inverno sempre vem acompanhado de preguiça, cobertores, televisão e comidas calóricas. Embora nada disso seja pecado, nem proibido, podemos fornecer ferramentas necessárias para aumentar ainda mais as consequências que o inverno pode trazer ao nosso bem estar.
Antes de tudo, devemos saber que o corpo humano é uma excelente máquina de estocar energia, ou seja, gordura. Esse fator contribuiu muito para a sobrevivência e evolução do homem durante a sua evolução no planeta.
O nosso organismo utiliza muita energia para manter a nossa temperatura constante, principalmente no inverno, mas parece que nossos hábitos contribuem muito para que esse \'gasto a mais\' de energia seja muito mais compensado. Você já pensou que a nossa preguiça durante as estações frias pode ser uma forma encontrada pelo nosso organismo de estocar energia? Embora não existam muitas pesquisas que sustentem essa hipótese, isso pode ser verdade. Acontece que hoje em dia não vivemos mais num mundo onde a escassez de alimentos seja um problema como no passado, e para piorar, nossa dieta péssima piora no inverno.
Precisamos de manter a temperatura corporal. O arrefecimento da pele aumenta o reflexo do tónus muscular, provocando tremores, que é uma forma de gerar calor. Assim, há um aumento no gasto calórico para manter o corpo aquecido. As actividades de intensidade moderada, ideias para queimar gordura e que mantêm aquela sensação de friozinho, são optimizadas nesse período.
Exercitando-se durante o Inverno tem o tempo a seu favor, pois não há tanta pressa em perder os quilinhos a mais como no Verão. De acordo com um estudo realizado pela Universidade Americana de Medicina Desportiva, órgão que dita os parâmetros para a prática de actividade física nos Estados Unidos, diz que perdendo até 2 kg por mês a possibilidade de recuperá-los é muito mais pequena. Em seis meses dá para perder até 12 kg, com saúde.
No Inverno, os dias cinzentos favorecem o sentimento "depressivo". A actividade física produz hormonas, como a endorfina, que combatem essa sensação. Assim, mantenha a boa disposição mesmo nos dias mais frios e nublados.
Existe uma tendência natural do organismo na procura de mais alimento e no acumular gordura. Sentimos mais fome porque o metabolismo base aumenta e assim necessitamos de mais calorias para manter as funções vitais. No entanto, é uma alteração muito pequena que não justifica comer mais.
Possuímos um organismo desenvolvido para estocar gordura, não realizamos atividade física regular, comemos muita gordura, açucar e alimentos processados. Será que temos o luxo de passar os dias de inverno colocados numa poltrona, enrolados no cobertor, comendo pipoca e brigadeiro quente e assistindo a novelas cada vez mais construtivas? Para que esperar o verão para sentir-se mal e tentar resolver seus problemas estéticos em um mês?
Vamos aproveitar o inverno para gastar mais caloria!!! Evitando o sedentarismo, evitando a tentação de comer todo esse açucar, isso acontece quando você fica em casa, sozinho e ocioso!!!
Com certeza você encontrará muitos vantagens durante o treinamento no inverno. Você pode não emagrecer, mas também não engordará. Seu sistema imunológico continua desenvolvido e reduz os tão comuns resfriados dessa época. E se você ficar resfriado, vai se curar mais rápido!
Além disso tudo, você chega no verão com muito mais facilidade de alcançar os resultados estéticos que você deseja.
Agora pare para pensar...
Vai ficar aí sentado ou vai se mexer?
Vai deixar o frio passar por cima da sua saúde por um capricho chamado preguiça?
É claro que você não vai!!!
Esperamos ansiosos pela sua presença, mesmo nos dias mais frios.
Não desanime!!!
No entanto, não se esqueça de que os riscos de lesões são mais elevados na época mais fria, pois a musculatura fica mais contraída e, logo, mais vulnerável. Por isso, realize sempre um bom aquecimento antes de iniciar o treino, e faça bons alongamentos e exercício aeróbicos leves.